DIETA

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL E ESCOLHAS DIETÉTICAS
Nós somos o que comemos. Temos ouvido muito esta máxima ultimamente. De facto, isto é bem verdade, pois ao longo dos anos os investigadores examinaram a relação entre os hábitos nutricionais e a nossa saúde e descobriram que más escolhas alimentares resultam em maiores riscos para a saúde associados a uma série de problemas, incluindo diabetes mellitus, doenças cardíacas, epilepsia, entre outros – que prejudicam o bem-estar e o equilíbrio do nosso corpo e afetam a nossa qualidade de vida e longevidade.


Uma alimentação equilibrada pode ser fundamental para manter os ciclos de sono corretos e as atividades de rotina, o que contribui para o estado geral de saúde. Dormir um número de horas suficiente pode ajudar a reduzir o risco de crises em algumas pessoas.
 
A terapia dietética é uma abordagem que pode ajudar algumas pessoas a controlar as crises, geralmente em conjunto com medicamentos anticonvulsivantes, sendo o apoio da equipa de saúde e, em particular, do neurologista essencial para a definição dos tratamentos dietéticos. A dieta pode ser preparada para ajudar pessoas com crises não controladas, através da determinação de quantidades específicas de gordura, carboidratos e proteínas.

CONHEÇA DUAS DIETAS QUE PODEM AJUDAR OS DOENTES NA GESTÃO DA SUA EPILEPSIA E CRISES



DIETA CETOGÉNICA

Usada desde a década de 1920, é uma dieta muito especializada que pode ajudar a reduzir o número de crises ou a sua gravidade. A dieta cetogénica é essencialmente baseada em grandes quantidades de gordura, baixo teor de carboidratos e quantidades controladas de proteína e deve ser recomendada e acompanhada por um neurologista e um nutricionista. Esta dieta pode ser adotada tanto por crianças como por adultos, mas importa salientar que pode não funcionar com todas as pessoas.

 

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DIETA DE ATKINS MODIFICADA

A dieta de Atkins modificada é uma modificação da dieta cetogénica “clássica”, com o objetivo de a tornar menos restritiva. É outra dieta que pode ser utilizada no tratamento de pessoas com epilepsia. A sua história remonta ao início dos anos 2000, quando foi inicialmente estudada no Johns Hopkins Hospital, pelo Dr. Eric Kossoff e seus colegas, em crianças e adultos que nunca tinham experimentado a dieta cetogénica.

 

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